quinta-feira, 12 de março de 2015

A Água da Bica, refresco para a alma!

Em tempos nebulosos, onde a fonte da vida corre risco de acabar... Em tempos sombrios, onde a falta de tolerância com o outro chega a nos cegar, ele vem com seu tato e diplomacia, colocando a temática água com ênfase poética, suave, fresquinha. Falamos de João Sebastião, artista cuiabano, que vem nos refrescar com sua sabedoria traduzida em cores. 

Nesta quinta, 12 de março, como bem disse o mestre entendedor de Cultura em Cuiabá, Luiz Marchetti, "Com um figurativo encharcado de combinações inesperadas, brota um cardume por entre pinceladas e desenhos afiados. Tem peixe na Água da Bica".

A noite foi poética, leve e límpida, como os sentimentos despertados pelas obras. A água escorreu dentro da gente, com temperatura morna, confortável, na medida da póetica inspiradora das 27 obras inéditas do artista João Sebastião.

Com uma ligação direta e profundamente apaixonada pelo Ser Superior, o artista contou ao Luiz Marchetti de onde veio sua inspiração para o novo trabalho: "Eu fundamentei esta nova leva de pinturas numa admiração minha nas Sagradas Escrituras, quando mencionam: O Espírito de Deus pairava sobre as águas. A água tem poder. O Espírito de Deus quando pairou sobre a água, Ele a imantou. Ela refresca, mata a sede e é curativa", filosofou João Sebastião.

Assim como a exposição é curativa para nós, seres atribulados, numa corrida contra o tempo, sem nem saber para onde queremos ou estamos indo. Água é benção, visitar a exposição do mago artista João Sebastião é refresco para a alma. Provei da água límpida dessa Bica e pretendo retornar mais vezes. Bendita seja a Arte que enobrece a vida!


Um carinho imantado pela boa energia da A Casa do Parque

João Sebastião, altivo e elegante, como suas obras

Uma santa? Uma Frida cuiabana? Uma onça sagrada?

A tela símbolo da exposição Água da Bica, repleta de simbologia local, mas com apelo universal

Dia de eternizar afetos

Poesia pincelada por pincelada

Gente que bebe da Bica essencial: o amor

Quase monocromática, mas com os traços fortes característicos da alma poética de João

O rio escorre peixes por dentro de nós

Misteriosamente bela, mística, profunda

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